NOME: MARCIA MARIA DA SILVA EVANGELISTA
RA: 6443202976
RESUMO: SEXUALIDADE EM SALA DE AULA.
O TEMA DA SEXUALIDADES SEJA CADA VEZ MAIS BATIDOS FORA DA ESCOLA QUE AINDA GERA UM TABU,EM SALA DE AULA NOS DISCURSOS PELO PROFESSORES.TAIS DISCURSOS OS CORPOS NA ESCOLA NÃO TEM DESEJO,NÃO SE VINCULAM A PRAZERES ERÓTICOS E NA VERDADE ,NÃO EXISTEM COMO FORÇAS CONSTITUTIVAS DE QUE SOMOS NAS PRÁTICAS SOCIAIS.NA SALA DE AULA ENTRAM CORPOS QUE NÃO TEM DESEJO,QUE NÃO PENSAM EM SEXO OU QUE SÃO ESPECIALMENTE DESSEXUALIZADOS PARA ADENTRAR ESSE RECINTO, COMO SE CORPO E A MENTE EXISTISSEM ISOLADAMENTE UM DO OUTRO OU COMO SE OS SIGNIFICADOS,CONSTITUTIVOS DO QUE SOMOS APRENDEMOS E SABEMOS EXISTISSEM SEPARADAMENTE DE NOSSOS DESEJOS.FOMOS EDUCADOS A PENSAR SOBRE OS ALUNOS SEM CONSIDERAR SUA RAÇA, SEU GENERO E SEU DESEJO UM SER DESCORPORIFICADO E, PORTANTO EM ABSTRAÇÃO QUE SÓ EXISTE NA SALA DE AULA NORMALMENTE NOS DISCURSOS NO QUAIS VOZ DOS PROFESSORES.A MESMA POSIÇÃO PODE SER LEVANTADA EM RELAÇÃO AOS CORPOS DO PROFESSORES SÃO CONSTRUIDOS COMO SE NÃO TIVESSE DESEJO SEXUAL.DESSA FORMA ISSO TEM POSSIBILITADO A NATURALIZAÇÃO DOS IDEIAS CORPÓREOS JÁ MENCIONADOS, EMBORA TAL NATURALIZAÇÃO ESTEJA NA CONTRAMÃO DA VIDA SOCIAL FORA DA ESCOLA QUE,CADA VEZ MAIS ACENTUADA A DIFERENÇA ENTRE OUTROS DISCURSO GLOBALIZADOS QUE NOS CHEGAM PELA MÍDIA E INTERNET, TRAZENDO A DIFERENÇA PARA DENTRO DE CASA OU DOS AVANÇOS DOS CHAMADOS MOVIMENTOS COMO FEMINISTA ,ANTIRRASISTAS E GAYS,LÉSBICA BISEXUAIS,TRANSEXUAIS (GLBT).O TEMA DA SEXUALIDADE E O DESEJO APARECEM NA MÍDIA, MUITAS VEZES AJUDANDO SEDIMENTAR VISÕES NORMALIZADORAS E HEMOGENEIZADORAS DA SEXUALIDADE. SÃO INUMEROS OS PROGRAMAS DE TV QUE FOCALIZAM GAYS,LESBICAS TRAVESTI,E TRANSEXUAIS E FAMILIA COMPOSTA QUE TEM DOIS HOMENS E O FILHO DE UM DELES OU POR CASAL DE MULHERES E SEUS FILHOS ESTÃO NA LUTA POR SEUS DIREITOS.ALÉM DE ENVOLVIMENTO DOS MENINOS NA CONSTRUÇÃO MÚTUA DE UM PROJETO DE MASCULINIDADE HEGEMÔNICA DE ATO SEXUAL COM UMA MULHER DO QUAL SUPOSTAMENTE PARTICIPARAM,O QUE SE PERCEBE NESSA HISTÓRIA É MENINOS COM TAL IDADE JÁ TÊM ACESSO A DISCURSOS SOSTIFICADOS SOBRE SEXOS.NO ENTANTO APESAR DA PRESENÇA DE TAIS DISCURSOS EM SALA DE AULA AINDA QUE GERA, NAS CONVERSAS PRIVADAS ENTRE ALUNOS UMA PROFESSORA QUE É INSTADA, PELOS ALUNOS A FOCALIZAR O TEMA DA SEXUALIDADE,POR UM LADO PERCEBE QUE A PROFESSORA RECUSA TÓPICO REFERENTE HOMESSEXUALISMO, UMA VEZ QUE NÃO É LEGITIMA COMO ADEQUADO PARA SALA DE AULA,POR OUTRO LADO ,QUE ALUNOS ESTÃO AGINDO PROVOCATIVAMENTE, JÁ QUE COMO PARTICIPANTES DE TAL CONTEXTO,SABEM QUE ESSE NÃO É UM ASSUNTO ADEQUADO.REFLETE AS TRADIÇÕES EM QUE FOI FORMADA O QUE INCLUI OS TEMAS ADEQUADOS PARA SALA DE AULA .PORTANTO A ATITUDE DA PROFESSORA LEVANTA SÉRIOS QUESTIONAMENTO PARA COMO A UNIVERSIDADE TEM FORMADO SEUS/SUAS PROFESSORES TEM PREPARADO PARA TRATAR DA VIDA SOCIAL. NO ENTANTO,AS POLÍTICAS PÚBLICAS, NO CAMPO DA EDUCAÇÃO TÊM MAIS RECENTEMENTE CHAMADO PARA SEXUALIDADE(PROGRAMA BRASIL HOMOFOBIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE).NO ENTANTO TAIS INVESTIMENTO DO SETOR PÚBLICO SE BASEIAM EM POLITICAS DE IDENTIDADES,AS QUAIS,EMBORA SEJAM REVELANTES,POR DEFENDEREM OS DIREITOS DAS CHAMADAS MINORIAS (CASO EM QUESTÃO SEXUALIDADES CONSIDERADAS MINORITÁRIAS).EM OUTARS PALAVRAS, PARECE A VISÃO DE MINORIA ,TÃO TIPICA DOS MOVIMENTOS GLBTs, NA PROCURA MUITAS VEZES DA TOLERÂNCIA EM RELAÇÃO AO SEU DESEJO SEXUAL QUE TAL TAXONOMIZAÇÃO DAS SEXUALIDADES PODE SER MAIS UMA FORMA DE EXERCER CONTROLE SOBRE DESEJO SEXUAL DO QUE UM MODO DE EMPODERA-LO.VÁRIOS PESQUISADORES(POR EXEMPLO,GOLDBERG,1994 SEDGWICK,1994) APOIADOS EM FOUCAULT,TÊM MOSTRADO COMO ESSE BINÁRIO,INSTITUCIONALIZADO EM VÁRIOS DISCURSOS, TAIS COMO DA MEDICINA, DA JUSTIÇA DA EDUCAÇÃO,ETC. CONSTRÓI PESSOAS COMO HOMO OU HETEROSSEXUAIS NAS PRATICAS SOCIAIS.AS PESQUISAS EM CONTEXTO ESCOLAR MOSTRAM, POR EXEMPLO, COMO ALGUNS PROFESSORES COMO EFEITO DE TAIS DISCURSOS, CLARAMENTE CORROBORAM COM ESSA INVENÇÃO, AO INSITIREM, MUITAS VEZES EM BRINCADEIRAS INOCENTES EM FORMATAR PRÁTICAS DE HOMOFOBIA EM SALA DE AULA,POR MEIO DE PEQUENOS COMENTÁRIOS PARA FAZER VALER SUA POSIÇÃO DE CONTROLE, ESPECIALMENTE COM MENINOS:”NÃO SEJA BOIOLA” (EPSTEIN S JONHSON, 1198:135).TAIS DISCURSOS CHAMAM ATENÇÃO PARA O POLICIAMENTO DAS FRONTEIRAS OU DE CHAMADOS DESVIOS QUE A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO FAZ TÃO BEM.NÃO É POSSÍVEL, DESSA FORMA REVELAR A ESSÊNCIA DO QUE É SER GAYS,LÉSBICA,HETEROSSEXUAL OU QUALQUER OUTRO POSICIONAMENTO SEXUAL,O QUE TAMBÉM IMPLICA DIZER QUE NÃO HÁ NENHUM OBJETO SEXUAL CLARO E DEFINITIVO PARA QUALQUER PESSOA.A POSIÇÃO QUEER ACARRETA O ENTENDIMENTO DA SEXUALIDADE COMO DINÂMICA E CAMBIANTE, O QUE IMPLICA COMPREENDER QUE OS OBJETIVOS DE DESEJO PODEM MUDAR DURANTEE A VIDA OU EM PRÁTICAS.O QUE ME PARECE RELEVANTE EM CONCLUSÃO É ANALISAR OS GANHOS EPISTÊMICOS E ÉTICOS DESSA TEORIZAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO.AO PROBLEMATIZAR VISÕES NORMALIZADORAS DA SEXUALIDADE E A TEORIZAÇÃO QUEER PODE ILUMINAR NOSSO TRABALHO EM EDUCAÇÃO AO OFERECER UMA ALTERNATIVA DE COMPREENSÃO DOS DESAFIOS DESESTABILIZADORES DAS PRÁTICAS SICIAIS QUE VIVEMOS,DOS DISCURSO SOBRE A SEXUALIDADE QUE OS ALUNOS FAZEM CIRCULAR EM SALA DE AULA DOS DISCURSOS DOS PROFESSORES QUE NÃO LEGITIMAM TÓPICOS SOBRE AS SEXUALIDADES OU OPERAM CONTROLADORES DE ATRAVESSAMENTO DE FRONTREIRAS A DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM RELAÇÃO ÁS SEXUALIDADES QUE DEFENDEM POLÍTICAS DE IDENTIDADES.ALÉM DISSO, TAL IDEIA FORNECE UM APARATO TEÓRICO ALTAMENTE POLITIZADOR, QUE NOS ACENA COM UMA COMPREENSÃO DE UMA DAS FACETAS DA NOSSA VIDA SOCIAL MAIS REVELANTE, A QUAL TEM FICADO MAIS ÓBVIA NAS PRÁTICAS EM QUE VIVEMOS ,DEVIDO AOS PROCESSOS DE DESTRADICIONALIZAÇÃO QUE ENFRENTAMOS.OS ALUNOS TÊM TIDO ,CADA VEZ MAIS CEDO, ACESSO A DISCURSOS SOBRE AS SEXUALIDADES E SE PROFESSORES PODEM CONTEMPLAR VISÕES ALTERNATIVAS PARA DISCURSOS DA MÍDIA E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES QUE HOMOGENEIZAM E ESSENCIALIZAM A VIDA SOCIAL, TANTO MELHOR PARA AS PRATICAS EDUCACIONAIS.DEVE-SE ACRESCENTAR ,POR OUTRO LADO,QUE APESAR DA UBIQUIDADE DAS SEXUALIDADES EM SUAS VÁRIAS MANIFESTAÇÕES NO MUNDO EM QUE VIVEMOS,NÃO SÃO TODOS OS PROFESSORES QUE SE SENTEM Á VONTADE PARA TRATAR DE TAL ASSUNTO.NO ENTANTO UMA DAS CARACTERÍTICAS DA TEORIZAÇÃO APRESENTADA NÃOÉ A DEFESA DAS CHAMADAS MINORIAS GAYS E LÉSBICAS EMBORA ESSA FAÇA AINDA TODO SENTIDO NOS TEMPOS EM QUE VIVEMOS, MAS É SIM IR ALÉM E RECUSAR QUALQUER ESSÊNCIA PARA SEXUALIDADE,O QUEPODE TORNA SEXUALIDADES MENOS AMEDRONTADOR UMA VEZ QUE A POSIÇÃO QUEER NÃO SE QUALIFICA POR UMA ATITUDE DEFENSIVA EM RELAÇÃO AÁ SEXUALIDADE X OU Y. ALÉM DISSO, ENTENDO QUE GANHO EPISTÊMICO PRINCIPAL DESSA BORDAGEM SE REFERE Á POSSIBILIDADE DE INCLUIR NA EDUCAÇÃO A COMPREENSÃO DE QUE OS SENTIDOS QUE NOS RODEIAM SÃO CONSTRUÇÕES OU INVENÇÕES E QUECOMO TAIS PODEM SER REFEITOS REDESCRITOS OU REINVENTADOS. PORTANTO, ENVOLVE UM CONVITE A REFLETIR DE UMA MANEIRA DIFERENTE OU A CONSTRUIR CONHECIMENTOS E SIGNIFICADOS DE OUTRA FORMA: APELO CRUCIAL NA ATITUDE QUEER FRENTE AO CONHECIMENTO E AO DISCURSO.ESTÁ NA MÃO DOS INDIVÍDUOS E DOS DISCURSOS QUEM TÊM ACESSO A POSSIBILIDADE DE INVENÇÃO E REIVENÇÃO CONTÍNUA EM TAL PROCURA.EMBORA TENHA AS DIFICULDADES E OS EMBATES NESSE PERCURSO, OS TEMPOS DE DESTRADICIONALIZAÇÃO EM QUE VIVEMOS ABREM CADA VEZ MAIS ESPAÇO PARA TAL CURA. QUE A ESCOLA SEJA UM LUGAR DE RE- CRIAR E POLITIZAR A VIDA SOCIAL, DE COMPREENDER A NECESSIDADE DE NÃO SEPARAR COGNIÇÃO E CORPO, E DE QUESTIONAR ININTERRUPTAMENTE E DE PREOCUPAR COM A JUSTIÇA SOCIAL E ÉTICA.
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