quinta-feira, 21 de março de 2013

Cultura Negra


Cultura Negra 

A cultura negra chegou ao Brasil por meio dos escravos africanos trazidos para cá no período colonial. A cultura europeia, tida como branca, predominava no país e não dava margem aos costumes africanos, que era discriminado pela sociedade branca, na época, maioria. Então, observa-se que na sociedade não se tinha as manifestações; porém, os negros tinham sociedades clandestinas, chamadas de quilombos.

Outra característica marcante da cultura afro no Brasil é a questão dos diferentes temperos dados à nossa culinária. Eles tiveram a capacidade de mesclar coisas da cozinha indígena com a europeia e transformar em comida brasileira. Ora, os escravos saíram de suas terras para um local diferente, sem trazer nada consigo.
Comidas
O acarajé, o vatapá, o bobó, a feijoada são pratos mais famosos da culinária afro-brasileira. Tem também o azeite de dendê, comum na culinária baiana. Além disso, a coco, a banana, a pimenta malagueta, o café são produtos oriundos das terras africanas.

Dança
Além da capoeira, que já é comum em várias partes do Brasil, mas enfaticamente no estado brasileiro da Bahia. Os negros trouxeram estilos diferentes no quesito de moda e estilo. Sempre baseado nas culturas dos ancestrais, aderem penteados interessantes, como os dreadlocks, da cultura rastafári; o cabelo Black Power; os trançados; com balangandãs (veja mais informações sobre penteados de cabelo), dentre outros.
O samba é bem marcante da cultura brasileira, o que é uma herança dos afro-brasileiros.  O estilo musical nasceu em meados da década de 1920; no Rio de Janeiro, surgiu e permitiu a criação de outros ritmos, tais como: o samba enredo, o samba de breque, o samba canção e a bossa nova.



Religião
O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a umbanda, macumba, homologo, foi deixado pelos escravos que adotavam o sincretismo para preservação desse culto. Na época da escravidão, para que a adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. Por isso, se vê a mistura do candomblé com o catolicismo.
Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. Embora existam ainda casos de racismo, esse quadro tem mudado. No Brasil, o Dia da Consciência Negra lembra-se da resistência à escravidão e é comemorada no dia 20 de novembro, homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da cultura negra.

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